sábado, 21 de março de 2009

Hematomas

Acabei de acordar com dor-de-cabeça, sem conseguir levantar direito o braço esquerdo e com o traseiro dolorido. Andando com um pouco de dor, vou ao banheiro. Me olho no espelho e vejo um vergão na junta entre ombro e costas.

Não, não é o que estão pensando. Recompondo o mosaico de lembranças da festa de ontem, lembro que tudo isso se deve a uma melancia. Sim, uma melancia atômica (aquelas que se enche de Vodka) que estava despedaçada no chão e que, junto à água da piscina e algumas muitas cervejas, propiciou a situação perfeita para eu levar um tombo digno de medalha.

Na hora, nada senti. Hoje, junto a essas lembranças vieram outros hematomas, mais interessantes de serem comentados aqui.

O churrasco era despedida de um amigo que trabalha na mesma empresa que eu. Na festa estavam a minha perseguidora, do post anterior, e o cara que eu havia ficado mais próximo em outra festa (a casa era dele), mas que minha perseguidora havia me feito o favor de melar o esquema (também comentado no post anterior). Também estavam outros amigos e o namorado de uma amiga, que mora em outra cidade, e que até então era lenda para mim.

A noite prometia. Conheci esse namorado de minha amiga. Que cara charmoso! Interessantíssimo! Conversamos por uma boa hora. Deu vontade de dar uma apertada nele. O apito soou. Ali tem coisa. Rolava uma encostada de braços e uma cumplicidade maior do que o usual para uma primeira conversa entre dois caras. A pena é que tiveram que ir embora cedo, pois tinham marcado de ir a um show.

Havia também uma piscina no churrasco. Os primeiros a pular foram a minha perseguidora, que nem tem mais me perseguido (continuo chamando assim para saberem quem é, ainda que ela esteja em um período de calmaria), e o cara da festa passada. Depois que o churrasco esvaziou um pouco, arranquei as calças e pulei também, só de cueca.

A festa foi aos poucos esvaziando. Até a minha perseguidora se foi. Quando percebi, só havia 4 pessoas: eu, o cara dono da casa e com quem já rolava uma afinidade, e dois outros amigos, que estavam conversando próximo à churrasqueira.

Começou a fazer muito frio. Como estávamos molhados, fomos tomar uma ducha quente. Meu novo amigo foi na frente. Os outros ainda brincaram que não era para a gente tomar junto. Contra tais conselhos, fui atrás para ficar conversando. O banheiro estava com a porta aberta, com meu amigo se banhando de shorts. Olhei para ele e meu lado impulsivo, meu lado lobo, tomou conta de mim. Entrei junto, segurei forte os braços dele, virei ele de costas para mim, com ele relutando um pouco. Travei o traseiro dele entre minhas pernas e beijei seu pecoço. Falei baixinho ao pé do ouvido: se você não estivesse gostando, já poderia ter me dado um soco. Ele virou e me beijou.

Tentei tirar seu shorts, mas como o nó estava cego, não consegui. Comecei a acariciá-lo por dentro do shorts mesmo. Contornei seu traseiro. Quando encostei o dedo em seu ânus, ele gemeu e deu um pulo pra frente, dizendo que "tinha preconceito contra essas coisas". Começou a falar que seria bom se tivesse uma mulher com a gente, especialmente "a gostosa da.... (minha perseguidora)". Contou que tinha ido pra cama com ela semana passada e tal (eis a razão da calmaria dela...hehe). Em suma, ao mesmo tempo que estava comigo, sendo acariciado, levando mordiscadas no pescoço e tendo a nuca roçada por minha barba por fazer, fazia questão de ressaltar sua masculinidade, de dizer que aquele era um momento, que o lance dele era mulher e tals.

Hoje parei para pensar nisso. Também costumava falar de mulheres enquanto estava com caras. Era um modo de me iludir de que estar com caras era apenas uma situação instantânea, mas que no dia seguinte estaria de volta às mulheres. Além disso, dizer que também se curte garotas pode se caracterizar como uma característica de masculinidade. É um modo de dizer que curtir caras é secundário, que não nos identificamos com o grupo "gay".

Voltando à história, paramos ali com receio de que algum dos outros dois amigos aparecesse. Ele ainda teve tempo de me dizer que nunca tinha saído com um cara antes. Combinamos de nos vermos novamente outro dia para continuarmos.

O cara me interessa. A dúvida dele mexe com minha libido. Fico motivado para conquistar a certeza dele, mostrar que ficar com caras é bom. Olhando para os motivos que me impulsionam a continuar a brincadeira, assumo: sou um filho-da-puta.

28 comentários:

Anônimo disse...

Belo Blog, favoritei.Vou acompanhar =)

The Demon,AZ da FN

Unknown disse...

ótimo blog... continue postando

Unknown disse...

entao
só para constar, vc tem mais um leitor..
sou como vc e ja vivi situações muito semelhantes às suas... legal ver isso sob a ótica de outro .. vai ser bom acompanhar suas aventuras .. abraço..

Un ragazzo disse...

Az, Pedro Henrique, Huckfinn,

legal que estào curtindo. A minha idéia é fazer deste um espaço de discussões. Por isso, fiquem à vontade para colocarem seus pontos-de-vista, sugerindo, criticando, ajudando... Tudo para nos compreendermos melhor nesse mundo louco em que vivemos.

Abraços

Ivichi ou Marcelle disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Ivichi ou Marcelle disse...

Por que se assumir como filho-da puta? Não acha que isso é simplificar demais um sentir e uma vivência?
Ps.: Adorei o Blog, continue com o cinema mudo, pois afinirei meus ouvidos e talvez as coisas continue a não fazer sentindo. E o que vale é essa rede invisível que se cria...

Un ragazzo disse...

Paula, não se acanhe. Todos os posts são bem-vindos.

Ivichi, interessante o que coloca Essa frase final "sou um filho-da-puta" saiu naturalmente e, por isso, resolvi deixar. Gostei de seu convite para pensar nela. Me taxar dessa maneira tem a ver com o meu extremo egoismo na relação que eu indiquei ali, quase como um capricho. É algo que realmente busco trabalhar em mim, pois muitas relações se tornam jogos de conquista, interessantes enquanto não venço. Além disso, a palavra "filho-da-puta" é ambígua. Por um lado, é pejorativa. Por outro, entre amigos, é sinal de carinho, exprimindo um Q de orgulho e admiração. Em suma, parodoxalmente gosto e não gosto de ser assim e quero compreender melhor isso para decidir se vale a pena mudar.

Anônimo disse...

Descobri o seu blog hoje. Li todos os posts. Muito bom e interessante. Vou acompanhá-lo. Gostei muito do tom reflexivo dos seus posts.

O ser humano é muito complexo. Entender a nós mesmos já é uma tarefa hercúlea, que dirá entender os outros. Por isso tento evitar julgar as outras pessoas pelos seus atos e modo de vida. Sou casado e tenho 3 filhos. Sempre fui hétero, mas desde a adolescência, já havia uma revista gay em meio às dezenas de revistinhas pornô que eu tinha. Com o tempo isso foi crescendo e hoje chegou ao absurdo de me imaginar estar transando com um homem quando estou na cama com minha esposa. Por outro lado, não fico excitado em ver homens. Só quando me imagino transando com um homem é que fico excitado. Por aí você já viu o tamanho da encrenca na minha cabeça... Enfim, o ser humando é mesmo muito complexo.

Un ragazzo disse...

Liberal, fico contente que o blog o tenha interessado. Concordo com vc q é complicado entender a nós mesmos e mais ainda compreender os outros. No fim das contas, sou bem pós-moderno no q diz respeito a isso: nunca nos entendemos, apenas nos interpretamos. O interessante é que podemos nos atentar à interpretação dos outros sobre nós mesmos, o que pode se tornar um elemento a mais para enriquecer nossas interpretações.

Quanto ao que vive, fique tranquilo. Não o julgo. Até podemos discutir um dia o que constitui esse "julgar", e caso o interesse. Caso ache interessante, poste um pouco do que vive aqui neste espaço, liberando um pouco de suas angústias.

Por fim, uma palhinha. Desejar caras, se ver com caras, realizar algo com caras, são todas diferentes fases que envolvem aceitação. A não-aceitaçào pode nos travar em uma dessas etapas, o que pode causar muita ansiedade. Te pergunto: esses homens com quem vc se imagina na cama têm cara?

Outra possibilidade é: será que o que procura não é um outro tipo de relação, que se materializa no que é bastante diferente da relaçào atual?

Enfim, palavras jogadas ao vento que podem ou não ajudar a semear algo.

Abraço

Anônimo disse...

Gostei da sua resposta, mas trocarmos idéias por aqui, embora possível, desvirtuaria a finalidade dos comentários. Claro que uma resposta da sua parte aos comentários é muito bem vindo, mas um diálogo mais extenso ficaria parecendo fórum ou troca de e-mail. Em uma seção de comentários não fica bom e atrapalha os outros que querem apenas comentar. Se isso não o incomoda, da minha parte gostaria muito, pois o achei um ótimo interlocutor.

Sobre a minha vivência é uma situação que me incomoda. Ao olhar as pessoas na rua ou em fotos, são as mulheres que me atraem. E como me atraem! Quero abraçar, beijar, ficar junto, andar de mãos dadas, enfim... namorar. Com muito carinho e sentimento. Como as mulheres são lindas! Mas se me imagino transando com elas... que coisa sem graça!

Já com homens, não quero abraçar, ficar junto, andar de mãos dadas, com muito carinho. Quero que a gente se agarre, se esfregue, enroscar nossas línguas, transar muito. É puro prazer, uma coisa meio animal. E respondendo a sua pergunta, não, eles normalmente não tem rosto. Ou até tem, mas é o que menos importa. Tem corpo, língua e tudo o mais. O que importa é o prazer sexual.

É como se com mulheres tivesse o carinho, mas não o tesão e com homens tivesse o tesão, mas não o carinho.

Saliento que talvez esse tesão por homens não se confirme na prática, pois nunca transei. Talvez quando estiver na cama com um homem tal prazer sexual não se confirme, mas acho difícil, pois já tive uns amassos e foi incrível. Isso já faz uns 5 anos, mas até hoje fico super excitado só de lembrar eu e o cara rolando no chão se agarrando aos beijos. Não passou disso, mas fui às nuvens de prazer.
Para finalizar, a gente gozou se masturbando sentando no chão um em frente ao outro aos beijos. Por tudo isso, acho que não me decepcionarei se transar com um homem.

Un ragazzo disse...

Caro Liberal,
é sempre bom ter um feedback sobre o seu feedback...heheh
Se boa, não acho que haja uma receita do que deve ou não ser esse espaço.
Sei que gosto de ler coisas que eu possa pensar a respeito e seus posts se enquadram nisso. Assim, te digo, fique à vontade. Se quiser escrever aqui pelo número de pessoas que podem contribuir, ok; se preferir uma conversa um pouco mais reservada com receio da publicidade de um blog, ok também. Fica a sua decisão.

Em realaçào ao que escreveu, não há como te avaliar, pois temos vivências diferentes, mas posso falar um pouco de mim e, quem sabe, isso te ajuda a se entender um pouco.

Por muito tempo tive a separação atração física/envolvimento. Foi um modo de me preservar em relação a algo que não entendia bem. Afinal, enquanto fosse físico, era passível de ser exterminado uma vez que eu satisfizesse o meu desejo. E aí uma válvula de escape ia bem.

O que ocorreu, no entanto, é que, à medida que me concebia a possibilidade de exercer outro tipo de sexualidade, me abri aos poucos a outras opções e, com isso, à possibilidade do envolvimento.

Te digo, se em um momento beijar um cara não fazia parte de meu rol de interesse e fantasias, hoje em dia mexe mais comigo do que o sexo em si. Digo mais, o próprio beijo perde em importância, quando se tem o companheirismo e a cumplicidade do olhar.

Por mais que eu não queira prever uma linearidade, precisei assumir para mim mesmo que aquilo fazia parte de mim para poder senti-lo como um todo e isso me aliviou um bocado a angustia.

Enfim, Liberal, é só uma história minha. Ela pode ou não ter identificação com vc e isso só vc poderá dizer.

Grande abraço!

Luciano disse...

Adoro o seu blog e sempre venho aqui ver novidades. Boa sorte com esse seu amigo que se intitula hétero, você vai precisar. Já passei por isso e digo como é difícil mostrar pra eles que eles curtem caras e fazer eles aceitarem o fato de serem gays ou bissexuais. Vá com calma, mostrando sempre o quanto é bom um lance entre dois machos. Seja afetuoso e deixe-o à vontade.

Caco disse...

Eu vou começar a achar que todo hétero tem uma atração, nem que seja mínima, ou às vezes oculta, por outro homem. Porque situações assim, é o que mais vejo em histórias contadas aqui na net. Mas acho que não, rsrs.
Beijo.

Un ragazzo disse...

Caco, tem horas que eu tb me pego pensando assim... heheh Mas daí, um momento depois eu penso: "na verdade eu gostaria que fosse assim..."hehe

Por outro lado, creio que a heterossexualidade é uma imposição extremamente social. No mundo animal, demonstrações de homossexualidade são comuns.

Por mais que se haja rótulos, desejo é algo muito forte e creio que ocorre em diferentes instâncias. Se abrirmos à moda freudiana a idéia de sexualidade para "aquilo que te dá prazer", a amizade entre dois amigos, que preferem ir a um bar beber uma cerveja a ficar com as esposas, pode ser encarada como um exemplo de homossexualidade.

O que ocorre é que a homossexualidade da conjunção sexual tem uma barreira social muito forte. Assim, muitas vezes creio que esse desejo seja mais comum do que se pensa, mas ou é deixado para o inconsciente que, como válvula de escape, joga a materialização desse desejo no gosto pelo futebol com os amigos, por exemplo (tem coisa mais homossexual do que o contato entre homens depois de um gol? hehehe), ou quando é consciente, é amplamente combatido pelo superego, deixando-o em um porão trancafiado, claro que com todas as consequências possívelmente desastrosas que isso pode acarretar ao ego.

Abraços

Un ragazzo disse...

Luciano,

na verdade não me importa muito se ele aceitar a homossexualidade, a heterossexualidade, a bissexualidade, a pansexualidade... heheh

Curto o lance da sexualidade exercida de um modo liberal, sem tais rótulos. Incomoda-me muitas vezes a necessidade de tais rótulos, ainda que, ironicamente, eu acabe usando um como título desse blog (não tinha outro melhor à época... ehhe).

Creio que minha libido com ele se fortalece, pois ele tem dúvida "se pode ou não dar vazão a seu desejo". E, convenhamos, é uma satisfação muito grande para o ego perceber que o desejo do outro por você é forte o suficiente para estar além dessas dúvidas...

Mas concordo, com você, que seria uma situação muito complicada se eu estivesse envolvido com ele, mas não é o caso, pois nesse caso eu teria uma dúvida maior que a dele: até que ponto nosso contato me levaria a um caminho sem volta. Exemplo disso é o caso que abordo no post "Gripe mal curada". É meu amigo, esse fantasma me assola até hoje...

Abraços

Luciano disse...

Se ele apenas se permitir ficar com outro homem, isso já é o bastante. Teoricamente ele é gay ou bissexual, mas você não precisará lembrá-lo disso, nem ele deverá querer ser lembrado disso. Depois do que rolou no chuveiro, ainda mais com o fato dele ter te beijado, mostra que ele está afim sim, mas deixou o lado racional dele falar mais alto do que o lado emocional e o desejo que ele deixou transparecer por algum momento. E como todo bom "hétero", ele já quis logo meter uma mulher na parada pra ele tentar acreditar e tentar te fazer acreditar que ele não curte aquilo. Mas curtir, já está mais do que claro que ele curte. Só depende de você tentar ultrapassar as barreiras que ele tem dentro dele, que o inibem de ter uma relação com outro homem.

ZÉ MANÉ disse...

Curti muito seu blog! Vou voltar frequentemente. Você é psicólogo? Bom, acho que essa parada de gostar de pessoas do mesmo sexo nos faz psicólogos de nós mesmos. Os Bissexuais e gays têm uma maturidade impressionante sobre a vida e os relacionamentos em geral. Sou dessa turma também, a dos bissexuais, mas não tenho certeza se me encaixo no perfil de maduro...

Anônimo disse...

filho da puta e gostosooo! quem me dera ter um amigo macho fazendo isso comigo hehe

Un ragazzo disse...

Luciano,
na verdade não tenho muito interesse em fazê-lo entender o que se passa. Como disse, não estou envolvido com ele. Para mim, por mais frio que pareça, é como um jogo, que é interessante enquanto não haver feridos. Também não tenho necessidade de ganhar o jogo. É um jogo legal que está ali na prateleira e que pode ser jogado de novo em algum momento.

Zé Mané, não sou psicólogo, não, mas confesso que gosto de análises, sejam minhas, sejam dos outros, ressaltando que não faço isso para julgar, mas para compreender.
Creio que essa maturidade sobre relacionamentos que vc cita tem muito a ver com a dificuldade que dois caras encontram para se relacionar hoje em dia. Não existem regras sociais claras, de modo que homens precisam pensar e repensar as regras dos próprios relacionamentos. Daí a possibilidade da reflexão e, consequentemente, maturidade.

Anônimo, creio que o mais interessante não é um fazer no outro, mas aquele lance sem submissão em que ambos "se fazem". hehe

Abraços

Anônimo disse...

A dúvida faz isso mesmo, leva a gente pra frente.

Uomo disse...

Oi Ragazzo,
Realmente teu blog é massa mesmo vlho...puts muito bom. Você toca numa ferida de forma tão sutil e tão cheio de verdade, de humanidade (na sua expressão mais completa) que todos se sentem a vontade pra falar, comentar, desabafar...
Tanto que vi tantos comentários, que já iria desistir de postar um, mas vc falou algumas coisas que mexeram na minha ferida tbm. Deixa eu fazer alguns retrospectos:
"...dizer que também se curte garotas se caracteriza como uma forma de masculinidade. É um modo de dizer que curtir caras é secundário, que não nos identificamos com o grupo "gay""
Caraca me vi nessa passagem... em altas paqueras com os kras lembro que qndo surgia a pergunta "tu é gay?!" sem pestanejar minha resposta era "não, apenas curto sacanagem hxh, mas tenho namorada e gosto mesmo é de mulher."
No entanto Ragazzo mais na frente vc colocou uma perola que hj vejo que é a mais pura verdade:
"...à medida que me concebia a possibilidade de exercer outro tipo de sexualidade, me abri aos poucos a outras opções e com isso à possibilidade do envolvimento...o próprio beijo perde em importância, quando se tem o companheirismo e a cumplicidade do olhar."
Nem preciso falar mais nada, vc já tudo falou pór mim.
Ah adorei a máxima:" ...nunca nos entendemos, apenas nos interpretamos. O interessante é que podemos nos atentar à interpretação dos outros sobre nós mesmos, o que pode se tornar um elemento a mais para enriquecer nossas interpretações."
Bom não tenho muito a comentar, apenas queria deixar o resgistro dessas passagens e como elas mexeram comigo e como me colocaram a refletir. obrigado.

Un ragazzo disse...

Concordo Anônimo, penso às vezes que na vida a máxima "no pain, no gain" faz sentido.

Queridos Amigos, vc realmente teve o dom de encontrar os pontos vitais de minha fala. Esses trechos que apontou são aqueles que mais mexem comigo. Fico feliz que eles ajudem outras pessoas a refletirem sobre suas ações tb. É esse o objetivo do blog, que nesse espaço de discussões a gente possa se entender melhor nossas idas e vindas nesse mundo louco.

Grande abraço!!!

Unknown disse...

Ragazzo

Nos identificamos muito. Não sei sua condição, mas sou casado. Curto minha vida de casado. Tenho tesão com minha esposa e nossa vida sexual (frequencia e prazer) é aparentemente acima da média. Hoje, na beira dos 40 aceito mais a minha mente e o desejo como algo normal. Mas se tem épocas que me dou ao prazer, depois vem a culpa forte. E passo tempo sem mesmo desejar. O importante é que, repito, hoje aceito numa boa. E me sinto mesmo muito feliz assim. Gostei de seu blog. Estamos nessa juntos, assim com milhões de caras gente boa nesa terra.

Tenho também muitas histórias para contar. Com o tempo, vou postá-las.

Um forte abraço, cara.

Paulo Cesar

italo disse...

meu vc e foda!!!!!!!!!!!!!!!!!

adoro as sua historias
mas eu nao entendi o cara ele era complicado acho q se vc visse ele de novo deveria "trabalhar " ele pq meu deus se ele dexo vc faze tudo isso ou ele tem q se bi e nao acho q vc e um filho da puta vc ta tentado ajuda ele ( bem o cara e gostoso como vc descreve assim ate eu ajudaria) mas acho q vc deve tenta sim tenta marca mais uns churrascos e de preferencia faz ele bebe um poko pa se solta
hahahahahahahahahahahhahaa
devo para de escreve coisas asim..¬

Un ragazzo disse...

João/Paulo Cesar, desejo fora do casamento ocorre em qq casamento. Creio que isso é normal. Parece que vc, apesar da culpa (q creio normal em qq casamento qdo rola um desejo por alguém de fora, seja por homens ou por mulheres), parece lidar com calma com a sexualidade, passando longe de rótulos. Fique à contade para postar suas vivências por aqui. Com certeza só virão contribuir nas discussões.

Italo, até investiria no cara se eu realemente tivesse interesse além do físico. Como não é o caso, ir além de onde estou seria entrar num jogo em q eu e ele poderíamos sair perdendo. Por isso vou assim, com calma, seguindo a correnteza.

Abraços

Marcelo disse...

ate agora li todas as postagens anterioras a esta do churrasco, mas não me lembro de vc sitar a perseguidora, pois o post anterior qe vc disse qe citou a perseguidora, chamasse narciso e o outro, não entendi essa parte, vc poderia me dizer qual o titulo e onde encontro o post em qe vc apresenta a perseguidora ?

Abraços
(Marcelo , orkut)

PS: não consigo deixar um scrap em seu orkut, ele diz qe minha mensagem é uma propaganda

Marcelo disse...

Desconsidere o último comentario até agora estava lendo de cima para baixo, desculpe a inexperiência,não tenho blog ainda, mas lendo o seu me deu vontade de fazer um.

Abraços

Gonçalo disse...

O blog é simplesmente fantástico! Parabéns, RAGAZZO!! Acompanharei todos os dias com certeza!!!!