sexta-feira, 10 de abril de 2009

Pessoas-argila: Cena 01

Trago duas cenas. Uma começou no real e terminou no virtual. A segunda iniciou no virtual e se encerrou no real. Ambas, contudo, com algo em comum...

Como o post ficaria muito longo, hoje vocês ficam com a primeira. Semana que vem trago a segunda. E, em seguida, o link, que clareará o motivo do título desse post.

CENA 1 - A Festa dos Ternos

Há alguns poucos meses fui visitar um amigo em outro estado. Acompanhando-o desde a adolescência, não poderia perder o fim-de-semana de festa que este daria em comemoração a um objetivo de vida alcançado.

Chegando lá, resolvi passar um fim-de-semana, uma vez que a viagem não era curta. Primeiro dia de festa, me senti como na música do Legião Urbana "...festa estranha, com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita...". Definitivamente o pessoal da festa estava longe das pessoas com quem me divirto. E naquele dia não estava nem um pouco a fim de fazer um jogo político que usualmente faço bem. Estava em um momento um pouco nostálgico e gostaria de ficar só com minhas lembranças.

E entre algumas conversas sem muito conteúdo, a noite seguia. Fim de festa já, vieram dois caras já bastante bêbados conversar comigo. Bastante bonitos e simpáticos, começaram a conversa me perguntando se não havia assistido determinado filme que, na fala deles, "todos deviam assistir". O papo seguia quando um deles foi xavecar uma garota que passou. A conversa continuou até que o outro falou que ia estourar se não fosse ao banheiro. A cerveja já fazia efeito em mim também e fui junto. Ele foi pro box, eu pro mictório, que ficava ao lado das pias, com um espelho enorme. Quando meu novo amigo saiu do box, vi pelo espelho que seu zíper ainda estava meio arriado. Na hora me deu um calorzão. Quando tirou o paletó para lavar a mão, me dei conta de como o cara, além de bonitão, era forte, com o corpo esculpido pela musculação. Curti mais ainda quando vi um um tribal em seu tríceps. Sem contar que estávamos de terno, o que dava um charme a mais para a ocasião. Terminei de mijar, lavei a mão e nisso, nós conversando. Percebi que nós dois estávamos enrolando para sair. Na hora pensei: "será?...". Olhamo-nos, e rolou aqueles 2 segundos de um olhar preso ao outro. Eu falei: "você não quer sair, né?". Ele respondeu sem graça: "Não". Nos beijamos ali mesmo. Beijo rápido, pois estávamos encanadíssimos de alguém entrar. Saímos.

Lá fora, fiquei super preocupado de alguém perceber. Afinal, meu amigo não sabia nada de mim e, definitivamente, aquele não era um bom modo para ele ficar sabendo. Acabei nem ficando mais à vontade com o cara que havia acabado de beijar. Ele queria voltar e continuar. Chamei-o de louco e disse que estaria em uma festa do dia seguinte, que lá conversaríamos, acabando o papo por ali.

No dia seguinte, fui à festa. Estava bastante cheia e no fundo torcia para o cara não aparecer. Afinal, passada a bebedeira, um milhão de 'serás' vieram à minha mente: "Será que o cara não é queimado?", "Será que é de confiança?", "Será que alguém sacou nosso lance?". De repente, quando estava com um outro amigo conversando no balcão do salão, o cara aparece. Cumprimenta meu amigo como se fossem conhecidos de longa data, zuando, demonstrando bastante intimidade. Aquilo me aliviou um pouco. O cara parecia realmente de boa, amigo da galera e sem nenhum trejeito que a minha bebedeira do dia anterior tivesse me escusado de perceber. Cumprimentou-me, conversamos os três um pouco e ele entrou.

Mais tarde, encontrei-o na pista de dança. Lá, encobertos pelo som alto, conversamos com calma, trocamos telefone, combinamos de nos encontrar na noite seguinte, em que meu amigo não estaria na cidade, o que facilitaria meu sumiço.

No dia seguinte, sumi propositalmente durante o dia. Quando voltei, falei para o pessoal que mora com meu amigo que havia conhecido uma garota, e que havíamos combinado de sair. Falei ainda que ela tinha namorado e por isso tudo tinha que ser muito sigiloso. A história colou.

À noite, ele foi a um jantar para desbaratinar e depois nos encontramos. Rodamos com o carro por bastante tempo. Não parávamos em nenhum lugar com receio de alguém conhecido nos ver, o que contrariaria as histórias contadas para nossos amigos. Terminamos indo para um motel, mais mesmo para podermos conversar com tranquilidade do que para qualquer outra coisa. Palavra de escoteiro!

No motel, o instinto falou mais alto. Estávamos nos curtindo demais, física e psicologicamente. Acabamos transando, mas não foi isso que me encantou nele. Depois da transa, ficamos deitados por bastante tempo falando sobre nossa vida, com uma perna em cima da outra. Um acariciando a coxa do outro, fazendo piadas, rindo, falando coisa séria. Uma cena bonita de se ver. Nada exagerado, nada meloso, apenas uma coxa sobre a outra, sem necessidade de grudar no outro, de limitar os movimentos do outro. As coxas sobrepostas eram o essencial, sem necessidade de mais.

Nessa harmonia instaurada, quase perdemos a hora de deixar o quarto. Na volta, falávamos de nossa vida, medos, objetivos, coisas sérias, coisas bobas. Quando me deixou, ele ainda me convidou para dar mais uma volta antes de ir embora. Senti vontade de ir junto, mas viajaria em algumas horas, sem saber se ou quando o veria novamente.

Nessa hora, a razão desceu como um trovão. Despedi-me e saí do carro. Fui dormir meio alegre, meio triste. Alegre pela noite e pelo cara especial que havia conhecido. Triste, pois era algo assim que procurava e sabia, no fundo, que não sentiria essa sensação tão cedo novamente.

21 comentários:

Anônimo disse...

Acho impressionante como você percebeu que o cara estava a fim. Eu nunca perceberia.
Talvez um ou vários homens já deram essa olhada para mim e eu nem me toquei.
Vou ficar mais atento a partir de agora. Quem sabe um dia...

Aunocan disse...

Ragazzao, precisa dar umas dicas de como perceber qdo o kra ta afim, vc eh um dos pokos q percebem, eu tb não perceberia hehehe
Estamos no aguardo da continuação...

Vlw amigao

Engineer disse...

Bah, que merda essa situação. Já passei por essa de achar o 'cara certo', mas, por motivos que vão além da sua vontade ( Cada um tem a sua vida além do armário, fazendo da possibilidade de um relacionamento normal não existir )ter que abrir mão dele.
E de( muito ) tempo em tempo, a história se repete, os personagens mudam, mas, o final parece ser sempre o mesmo ..

Guilherme disse...

Algo bem parecido aconteceu comigo tem algumas semanas. Nunca tinha cosneguido ficar com um cara num clima assim.

Qto ao lance dos olhares, até já percebi, mas meu medo de me verem fora do armário, ou entender errado é maior, e desvio meu olhar.

Un ragazzo disse...

Liberal, Aunocan, Guilherme, é uma questão de atenção mesmo. Tenho certeza que vcs já perceberam algo rolando, mas ficaram com receio de dar aquele passo a mais, aquele passo mais longo em que se algo sair errado, ficamos comprometidos. Eu chamo isso de o passo que nos lança à zona de risco. Até setembro do ano passado tb nunca tinha dado esse passo. Sempre saía com caras na certeza q curtiam, em geral por já ter rolado um papo em msn antes. Mas percebi q o lance rolando por meio de um flerte no dia-a-dia tem um outro gosto. O foda é um dia dar uma tacada errada e acabar me queimando. Por isso, prefiro dar esse passo bem longe do meu cotidiano.

Engineer, li com os olhos baixos o que escreveu. É bem assim que ocorre mesmo e isso me entristece um pouco. Como vc bem disse "de (muito) tempo em tempo" acontece de encontrarmos alguém que curtamos e muitas vezes já sabemos que não tem como ir pra frente. Esse é um dos preços que pagamos por buscarmos pessoas fora de nosso cotidiano e longe de nossa morada com o receio de nos comprometermos.

Abraços

Anônimo disse...

Meu amigo. Não sei seu verdadeiro nome, por isso vou chamá-lo me meu amigo. Me espantei como somo extremamente parecidos e isso é algo que me intriga - as pessoas que mais parecem comigo são as que me mais me atraem intelectualmente. Vivo a muito tempo praticamente na mesma situação de armário que você e, consequentemente, cheio de segredos, aventuras, angústias... Pra você ter uma idéia, minha fama é de pegador - com a mulherada, tenho dois amigos gays que fazem parte do meu grupo de amigos héteros e esses dois inclusive, me apresentam mulheres por causa dessa fama. Mas guardo minhas aventuras pra mim. Guardo inclusive um "caso" de 04 anos com um cara pra mim e ninguém sabe exatamente dos meus desejos - no trabalho, no convívio com a família e com os amigos. Gostaria muito de conversar com você e, se possível, pessoalmente quem sabe. Conheci seu blog hoje e o li inteiro. Não achei seu email nele, por isso estou deixando o meu. Me mande uma msg se lhe agradar. Grande abraço. eu.tb@hotmail.com

Fernando disse...

Ah Liberal ... a gente sempre sabe, é instinto. A pele se arrepia o corpo responde na hora o olhar percorre toda a extenão do lugar. Embora as vezes o receio tome conta é inevitavel não sacar. Ragg eu acho que você deveria ter ficado mais um momento eu ja passei por isso que você ficou na duvida ... razao ou tesao e deixei a razao falar mais alto foda nunca mais o vi um abraço e aparece la no meu blog seu comentario serviu de incentivo para que eu pudesse continuar www.cobwear.blogspot.com abraço

Unknown disse...

diocabral88@hotmail.com - o msn de uma pessoa, digamos, desesperada rx.

Li seu blog, gostei muito e vi que preciso de conselhos de uma pessoa experiente. Voocê pode ser essa pessoa?

Unknown disse...

porra cara, tenho 23 anos, médico, boa pinta, com namorada e estou ficando louco com a minha bissexualidade, nao consigo me livrar dela e nem entende-la.
Não sei oque eu faço cara.

se puder me ajudar, meu msn é diegocamargo2006@hotmail.com

Anônimo disse...

ô loko, não sou bissexual(como ja citei um tempo atras) mas também tenho lá meus momentos de confusão.
é obvio q se rolar um desejo por mulher(coisa q raramente acontece) eu atendo.
Mas fico impressionado com o dilema dos bissexuais. Realmente deve ser uma posição quase enlouquecedoura. E por isso admiro os que conseguem manter a razão.
Sobre saber se o outro é...
Nunca fui bom nisso, e tenho medo d me arriscar muito. Todas as pessoas q tive alguma relação eram geralmente da familia(primos, tios, enfim)
Bom, vejo q ha muitos bissexuais afim d algo, mas na vida "real" não identifico nenhum, isso é frustrante. BISSEXUAIS DÊEM ALGUM SINAL!!!!!!
FALOW

Unknown disse...

Complicada demais essa coisa de viver no armário. O grande perigo disso nem é a descoberta dos outros, mas sim de acabarmos morrendo sufocados dentro deste "armário" no qual resolvemos entrar ou nascer (não sei bem distinguir) porém...vivo este dilema tão dito e questionado há tempos " ser ou não ser? Eis a questão..." MEU MSN: euzimaki@hotmail.com , pra quem quiser bater um papo legal.

Fernando disse...

Dio

todos nos temos alguma experiencia em determinado momento da vida ate vc pode crer

vou add vc no msn cara e se quiser aparece la no meu blog foi mal ragg rs to fazendo promocao do meu rs se eu puder ajudar meu blog é www.cobwear.blogspot.com e meu msn cobwear@hotmail.com

abs

Rom. disse...

Já aconteceu uma situação dessa comigo, ontem, na verdade. Fui à uma clínica fazer alguns exames, mas fiquei muito mais tempo que o esperado. Permaneci dentro da clínica por aproximadamente 6 horas.
Por lá, desde quando entrei, havia um garoto sentado nas primeiras cadeiras, em frente à TV. Apareci e dali ele não parava de me olhar. Claramente, eu respondi aos olhares. E conversamos muito. No final conversamos sobre vários assuntos, nossas cidades, descobri que tinha 22 anos, mais mimimi e nos beijamos. O papo foi legal, mas sabe quando você fica na espectativa 'poxa, eu pensei que agora chegaria a pessoa que estava esperando (e na verdade sempre esperamos por qualquer pessoa), mas não é esta'.

Então, como ainda sou bem novo - 18 anos -, vejo que muita coisa tem pra se acontecer; mas claro, as precocidades que aconteceram, me fez perceber que tudo continua em movimento, e os sentimentos, desde os primeiros, só tendem a ficar cada vez mais confusos.
Ainda procuro pela imagem da primeira pessoa que amei, onde éramos muito semelhantes e ele ainda tinha coisas que me completavam.

Aprendemos tanto, que quando nos deparamos com algumas situações, chegamos a ficar sem saco. São momentos únicos, que já mostram aquela sensação 'e lá vamos nós aprender mais um pouquinho'.

Primeira vez que leio seu Blog, e parabenizo. Com certeza vai ter mais um leitor além dos 764723341634 que já existem. haha

Abraço.

Anônimo disse...

meu acho vc um cara foda eu morro de medo de se descorbeto afinal tenho 14 anos e e meio complicado pa min net pq tem muito cara ai querendo so "brinca" com os outros vc precisa da umas dicas de percebe se tem cara afim ou nao olhando pa nos q eu so me arisquei uma ves e deu certo mas e se de errado?! ai o problema neh!!!!!!!!!

meu imagina como seria facil se so os gay ou bi visem um sinal emcima da cabeça das pessoas q sao gay ou bi seria tao mais facil......

Paulo César disse...

. Meu irmão, Pode vender publicidade no teu blog. Audiência nunca vai faltar. Mas, fora o elogio respeitoso, há a identificação imediata. Abstraindo diferenças de contexto (sou casado, 40) tb estou nessa. Embora com raridade de freqüência. Há não muito tempo, em uma viagem de trabalho, conheci um cara na net. Igualmente casado. Nos encontramos, rolou química. Conversamos pouco. O instinto bateu (esperado). Depois, cara. o mais legal foi a conversa no carro, em que ele foi me deixar em um local que precisava ir. Nos identificamso pra caralho, e senti a força de uma possível amizade, com cumplicidade que poucos teriam, pelo recente ocorrido. Uma pena a sensação de afastamento (estados diferentes do país, e ambos casados). O que, de fato, procuramos? Será que através do sexo, a aproximação emocional, mesmo que não nos consideremos carentes? Seria a chegada da maturidade e sabedoria, para distinguir o que realmente é bom? Não sei onde você mora. Meu msn é cs1212_hotm@hotmail.com. Daria um boi para uma cervejinha com você. Sem lhe desconsiderar, uma cervejinha mesmo... Disse Milton: "Amigos a gente encontra. O mundo não é só aqui". Bendita Internet Abraço, ragazzo

Un ragazzo disse...

Pessoal, tive uma semana e tanto. Por isso a demora em responder-lhes.

Anônimo 1(eu.tb), Fernando, Diogenes, André e Paulo César, já adicionei todos no msn. Logo nos trombamos por lá.

Diogenes, não sei até que ponto sou tão experiente para ajudar-lhe, mas farei o possível... hehe

André também pedindo conselho?! Vou começar a cobrar a consulta. Será que mudando para esse ramo eu consigo me aposentar? hehe Brincadeiras à parte, a gente bate um papo. Quem sabe na troca de relatos vc não se alivia um pouco?

Anônimo 2, uma vez uma amiga bissexual me disse que a pior coisa é a bissexualidade em termos de aceitação, pois não é se é aceito amplamente nem pelo grupo dos héteros, nem pelo dos homossexuais, que acham que ela faz "imagem". É duro, mas preconceito não está atrelado a uma única opção sexual. E quanto a sua procura, calma que logo vc achará muitos...

Bruno e Fernando, vou começar a cobrar pela propaganda no blog: podem repassar pra mim 10% dos caras bacanas que encontrarem...eheh

Galeguinha, quisera eu ter tantos leitores assim...rs... Quanto ao que passou, diga aí, é outra coisa aquele lance que rola no dia-a-dia, com direito a flerte e a interesse que surge da conversa e não a conversa que surge pelo interesse.

Anônimo 3, sabe que há um tempo , quando tinha dificuldade de perceber se algum cara tava a fim, cheguei a pensar exatamente como vc: como seria bom se os caras que curtem caras tivessem um sinal na cabe;ca que só eu pudesse ver... ehhe O bom é que com o tempo vc começa a ver esse sinal. Fique calmo q é só uma questão de tempo.

Paulo César, virei um balão inflado com o seu post...eheh.. Fico feliz que tenha curtido. Sei bem o que passou, pois tive uma relação (se é que posso chamá-la assim) com um cara à distância, algo que perdurou por algum tempo. Aliás, será o tema do post de amanhã. Por isso, vou deixar para aprofundar a discussão depois dele, ok? E quanto a cervejinha, seria um prazer. É só a gente torcer para não morarmos em estados longe um do outro, para que a operacionalização seja mais simples...hehe

Abraços a todos

Tiago Castelo disse...

tenho um amigo que diz sempre: "é o 'Gaydar', como um 'radar', sabe, Tiago? É ótimo quando se percebe que a outra pessoa tá afim, a dúvida é meio deliciosa e chata, mas é ótimo, afinal de contas.

Fez bem em se deixar levar pela razão, por vários motivos, um deles, que o que mais nos interessa, é que tenha mais oportunidades de aventuras e desventuras com outras pessoas.


um abraço.

Un ragazzo disse...

Tiago, é isso mesmo, o gaydar. Não tem como explicar, mas ele existe. é um lance de estar atento, não sei...
Qto ao q diz da razão, acho q é o contrário, as aventuras ocorrem com mais força qdo esquecemos um pouco dela.

Abraço

Unknown disse...

Não , eu não quero conhecê-lo pessoalmente, eu já constatei o que postou aqui... moldagens de pessoas é uma merda... Curti bastante seus textos e continuo lendo-os... parabéns pela percepção aguda e texto bem escrito. experiências bem próximas as minhas.
cenoura20@hotmail.com
eu e minha mania de ter uma segunda vida ( e-mail sem meu nome) fazer o que né!!!
acho q vc poderia escrever algo sobre isso, ferramentas q usamos para nos proteger ou no será para nos esconder???
aração

Victor disse...

Essa é a minha história predileta =\ .

Abraços ;] .

Un ragazzo disse...

Cenoura 2023, essa segunda vida é bastante comum em nossa situação. Creio que mesmo sem ler o q havia escrito, já adiantei um pouco de seu pedido no post da semana passada em q falei sobre ambiguidades.

Victor, tb é uma das minhas...ehhe

Abraços